A 8ª geração de consoles já ficou conhecida por ser a
geração remaster, devido ao fato de muitos jogos estarem sendo relançados com
pouca ou nenhuma mudança em relação ao original, exceto os gráficos. O grande
problema não é a remasterizarão em si, mas a falta de jogos realmente novos,
com novas histórias, novos personagens e com mecânicas diferentes. Alguns
jogadores reclamam dessa falta de novidades, mas é preciso analisar os dois
lados dessa questão. Realmente, algumas desenvolvedoras de games tentam se
aproveitar de um antigo sucesso para ganhar mais dinheiro, porém elas não estão
totalmente equivocadas ao fazer isso, até porque muitas pessoas não eram nem
nascidas na época em que esses jogos foram lançados e que agora tem a chance de
aproveitá-los.
Algumas pessoas dizem que ao invés de vender um remaster a
produtora poderia somente disponibilizar o jogo original para as plataformas
atuais, mas o problema é muitas vezes a falta de retrocompatibilidade dos
videogames, que pode ser vista como um meio de beneficiar as próprias produtoras.
Isso porque mesmo que o jogador tenha o game para a plataforma antiga, se ele
quiser jogá-lo no novo console precisará efetuar novamente a compra do jogo por
meio digital, já que os discos não rodam mais.
No ano passado alguns jogos foram relançados, como por
exemplo, Halo, The Last of Us, Grim Fandango, entre outros, e para esse ano
mais alguns já foram anunciados, como God of War 3 e o recém anunciado Resident
Evil 0. O jeito agora é esperar por eventos como a E3 e a Gamescom para termos
novidades em relação aos novos games.
Rodrigo Silveira