quarta-feira, 27 de maio de 2015

A Geração Remaster

A 8ª geração de consoles já ficou conhecida por ser a geração remaster, devido ao fato de muitos jogos estarem sendo relançados com pouca ou nenhuma mudança em relação ao original, exceto os gráficos. O grande problema não é a remasterizarão em si, mas a falta de jogos realmente novos, com novas histórias, novos personagens e com mecânicas diferentes. Alguns jogadores reclamam dessa falta de novidades, mas é preciso analisar os dois lados dessa questão. Realmente, algumas desenvolvedoras de games tentam se aproveitar de um antigo sucesso para ganhar mais dinheiro, porém elas não estão totalmente equivocadas ao fazer isso, até porque muitas pessoas não eram nem nascidas na época em que esses jogos foram lançados e que agora tem a chance de aproveitá-los.

Algumas pessoas dizem que ao invés de vender um remaster a produtora poderia somente disponibilizar o jogo original para as plataformas atuais, mas o problema é muitas vezes a falta de retrocompatibilidade dos videogames, que pode ser vista como um meio de beneficiar as próprias produtoras. Isso porque mesmo que o jogador tenha o game para a plataforma antiga, se ele quiser jogá-lo no novo console precisará efetuar novamente a compra do jogo por meio digital, já que os discos não rodam mais.


No ano passado alguns jogos foram relançados, como por exemplo, Halo, The Last of Us, Grim Fandango, entre outros, e para esse ano mais alguns já foram anunciados, como God of War 3 e o recém anunciado Resident Evil 0. O jeito agora é esperar por eventos como a E3 e a Gamescom para termos novidades em relação aos novos games.

Rodrigo Silveira

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Mudanças que acontecem durante a criação de um Game

Os games durante o seu desenvolvimento quase sempre sofrem muitas mudanças até serem lançados, isso é comum em qualquer projeto, mas é curioso observar as modificações radicais que alguns jogos sofreram, os tornando pouco ou nada parecidos com a proposta inicial.

Um dos principais casos de mudanças foi a do primeiro Donkey Kong, de 1981. A empresa estava decidida a produzir um jogo do personagem Popeye, mas perdeu os direitos da marca pouco tempo depois. Como a ideia do jogo já estava montada a Nintendo substituiu os personagens do jogo, mas manteve a essência somente trocando os personagens. Jumpman (que futuramente seria o Mario Bros) um carpinteiro, deveria salvar a donzela indefesa, Pauline, das mãos do vilão Donkey Kong, inspirado no clássico personagem de 1933, King Kong. Lembrando que esse não era o Donkey Kong atual que protagonizou os jogos da série Donkey Kong country e sim Cranky Kong, o avô do atual.
Donkey Kong (1981)
Outro jogo que surgiu de uma proposta diferente foi Sim City, lançado em 1989 para Commodore 64. O futuro game designer Will Wright estava decidido a produzir um jogo depois de aprender as linguagens de programação Basic e Pascal, e foi isso que ele fez, criando o jogo de guerra de helicópteros Raid on Bungeling Bay (1984). A inspiração para seu primeiro game veio de sua infância quando Will foi levado para voar em um helicóptero e que foi uma das coisas mais legais que já haviam lhe acontecido.
Raid on Bungeling Bay(1984)

Para facilitar a criação do seu game ele desenvolveu dois programas, chamados Chedid e Wedit. O primeiro era um criador de personagens e o segundo um programa que o permitia se deslocar por um mundo virtual além de inserir nele os personagens que eram feitos com o Chedid. Will percebeu então que era mais divertido ficar criando mundos com seus programas do que jogar com os helicópteros. Ele decide então se focar no criador de cidades Wedit e esquecer o resto.

Após muito trabalho ele desenvolveu toda a ideia para o jogo enquanto trabalhava na produtora de games Brøderbund, porém seus chefes não demonstraram interesse por seu projeto devido à falta de uma condição de vitória ou de derrota. Mas mesmo assim eles produziram o game sem muitas esperanças de que ele emplacaria. Felizmente depois de alguns meses com as vendas em baixa, o game emplacou, pois, as pessoas que já o tinham jogado passaram a falar do jogo para os amigos e a popularização de Sim City ocorreu devido aos jogadores e não por causa de divulgações oficiais.
Sim City(1989)

Rodrigo Silveira

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Philips CD-i, o pior videogame da história

Quando se pensa em videogames, imediatamente as pessoas lembram de consoles como Playstation, Xbox, mas o mercado de videogames não é composto somente de sucessos. Durante todos esses anos diversas empresas criaram os próprios aparelhos a fim de entrar nesse mercado bilionário, mas muitas fracassaram miseravelmente, como é o caso da Philips com o console CD-i. Este foi desenvolvido em parceria com a Sony e lançado no ano de 1991, três anos antes do primeiro Playstation, porém a proposta do console não era ser somente uma ferramenta para se jogar, mas também uma central multimídia. Esta foi uma proposta muito avançada para uma época em que jogos ainda vinham em cartuchos, e filmes em fitas VHS.

O CD-i teve poucos jogos mas contou com títulos de franquias famosas, como Mario e Zelda, mas que não foram desenvolvidos pela Nintendo e sim pela própria Philips. Devido a isso a qualidade dos jogos do CD-i era bem inferior à dos jogos do Super Nintendo.

No caso da série Zelda, esta teve três títulos lançados para o aparelho, entretanto eles eram completamente diferentes dos jogos mais conhecidos da franquia. Eles se chamavam Link: The Faces of Evil, Zelda: The Wand of Gamelon e Zelda's Adventure. Os dois primeiros jogos foram lançados simultaneamente no dia 10 de outubro de 1993, e apresentavam uma mecânica de plataforma, algo até então nunca visto na franquia Zelda. Já último lançou no dia 20 de junho de 1994, menos de um ano depois. Outra questão curiosa é que os dois últimos jogos invertem o padrão da franquia, por serem jogos onde Link precisa ser resgatado pela princesa Zelda.

Mario por sua vez só teve um jogo para o CD-I e que foi tão bizarro quanto os de Zelda, Hotel Mario, no qual o bigodudo somente tinha que ficar fechando portas em hotéis cujo Bowser era o dono.
O aparelho possuía vários tipos de controles diferentes, sendo um pior que o outro em todos os sentidos. O que vinha com o videogame tinha a aparência de um controle de TV com um joystick que era tão problemático quanto o do controle do Nintendo 64.

Depois de 8 anos e quase 20 modelos diferentes do CD-i (considerando também os que não tem função de videogame) a Philips descontinuou o aparelho que ficou conhecido como um dos piores videogames da história.

Rodrigo Silveira



quinta-feira, 14 de maio de 2015

Estaria a Era Vitoriana se tornando uma tendência no mundo dos games?

Por mais que estejam surgindo jogos com temas inovadores como Quantum Break e Chroma Squad, na maioria das vezes esses temas ficam limitados a jogos indie, pois as grandes produtoras acabam sendo mais conservadoras na hora de desenvolverem os seus jogos. Elas geralmente se limitam a tratar sempre dos mesmos assuntos, como Era medieval, Segunda Guerra Mundial e mundos pós apocalípticos. Mas agora parece que já existe outro tema preferido da indústria, os jogos ambientados na Era Vitoriana, uma época muito lembrada por seu grande desenvolvimento industrial, o que permite que os designers criem coisas como armas, roupas e ferramentas bem elaboradas para os seus jogos.

O próximo lançamento nesse estilo é o jogo Assassin’s Creed Syndicate, previsto para o dia 23 de outubro de 2015, que se passará em uma Londres do século XIX, em plena revolução industrial. Tal aspecto deve ser usado para justificar as ferramentas e armas do protagonista, da mesma forma que em Assassin’s Creed Brotherhood as ferramentas de Ezio eram resultado de invenções do Leonardo 
Da Vinci. Durante o vídeo de divulgação do jogo é possível ver que o player irá dispor de um gancho para se locomover rapidamente pelo cenário, quase como o que é visto nos jogos da série Arkham do Batman.


Um aspecto que pode fazer com que Assassin’s Creed Syndicate não seja tão problemático como o seu antecessor, o Assassin’s Creed Unity, é o fato do jogo não ter um modo multiplayer. Dessa forma a Ubisoft pode se concentrar em otimizar o jogo ao máximo sem se preocupar com questões online. 

Rodrigo Silveira

Fonte:Ubisoft

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Yooka-Laylee está atingindo todas as metas do Kickstarter

Para os desinformados, Yooka-Laylee, antes conhecido como Project Ukulele, é um jogo ainda em desenvolvimento que ganhou bastante fama a pouco mais de uma semana, quando teve seu nome oficial divulgado.

Dos criadores de Donkey Kong Country do SNES e Banjo-Kazooei do Nintendo 64, Yooka-Laylee é jogo de plataforma em 3D que está sendo produzido pela Playtonic, uma produtora britânica composta em sua maioria por ex-funcionários da Rare.   

A Playtonic aposta em um estilo de jogo que começou a ser esquecido com a chegada da 7ª geração de consoles e que atualmente quase não existe mais, os jogos de plataforma 3D com gráficos caricatos. Desde o lançamento do Xbox 360 em 2005, esse estilo de game passou a ser substituído por jogos com gráficos mais realistas e mais sérios, e hoje em dia praticamente sumiram e os poucos que lançam já não são mais best sellers como antes, com algumas exceções para jogos como Sunsent Overdrive do Xbox One e Knack do Playstation 4. 

Com uma aparência old school e com personagens carismáticos, a produtora tenta atingir pessoas que jogavam e gostavam dos antigos jogos de plataforma da época da quinta geração de videogames, como Crash Bandicoot, Spyro e é óbvio, Banjo-Kazzoei.

Para financiar o projeto uma campanha no site de financiamento coletivo Kickstarter foi lançada no dia 1º de maio de 2015 e 40 minutos depois do seu início, ela arrecadou as £175.000 pedidas. Hoje, 11 de maio, o valor já está em torno de £1.517.000 mas já foi criada uma nova meta. Se a arrecadação chegar a £2.000.000, depois que o game estiver finalizado, eles desenvolverão alguns conteúdos adicionais que serão gratuitos para as pessoas que ajudaram no financiamento do jogo.

Faltando mais de um mês para o fim da campanha e pelo que se viu até agora das doações, é provável que a nova meta seja alcançada rapidamente, fazendo que a Playtonic crie uma segunda meta estendida.
Yooka-Laylee será lançado para Windows, Mac OS, Linux, Playstation 4, Xbox One e Wii U. 


quinta-feira, 7 de maio de 2015

DICE se pronuncia com novas informações sobre Star Wars Battlefront

Muitas pessoas estão com a impressão de que a cada vez que a DICE se pronuncia a respeito do novo Star Wars Battlefront é para falar que o game não terá alguma coisa que muitos esperavam, como ocorreu por exemplo há mais ou menos três semanas. No dia 17 de abril foi dito que o jogo não terá um modo campanha totalmente single player como a maioria dos jogos, e que ao invés disso ele contará com algumas pequenas missões cooperativas. Tal decisão não foi muito bem vista por algumas pessoas, talvez devido ao fato de que outras empresas já haviam feito jogos sem modo campanha e o jogos não emplacaram.

Uma semana depois a DICE veio a público com mais uma notícia desagradável, a de que o jogo não irá ter batalhas espaciais, mas terá dogfights com naves(como foi mostrado no trailer), algo que parece semelhante aos combates com jatos no game Battlefield, pois as naves não sairão da atmosfera do planeta.

Outro ponto importante é que pela primeira vez na série o game poderá ser jogado em primeira pessoa, mas as armas não contarão com ads(Aiming Down Sight) e o máximo que o game irá ter são algumas armas com scope, como rifles Sniper por exemplo.

Veiculos como a Speeder Bike(moto voadora) e as naves já estavam praticamente confirmados que seriam jogáveis, mas hoje dia 7 de maio a produtora afirmou que o ATST(o robô com duas pernas que aparece em O Retorno de jedi) será também um veículo jogável.

O game tem previsão de lançamento para o dia 17 de Novembro e sairá para Playstation 4, Xbox One e PC.

http://www.gamespot.com/articles/no-ironsights-in-star-wars-battlefront-playable-at/1100-6427156/

terça-feira, 5 de maio de 2015

Tony Hawk vai dar as caras na 8ª geração de consoles.

Depois de uma passagem sem muito brilho pela 7ª geração de videogames, a série de jogos do skatista Tony Hawk vai voltar com o game Tony Hawk’s Pro Skater 5, que irá ser lançado para os consoles da 7ª e 8ª geração. O game que tem previsão de lançamento para o final do ano está sendo desenvolvido pela Robomodo um estúdio que não é muito bem visto pelos fãs da franquia, por já ter trabalhado em três jogos para a série e todos receberam notas medianas ou baixas em sites especializados.

A desenvolvedora se encontra com uma grande responsabilidade nas mãos, pois além de ser o primeiro jogo da franquia a ser lançado para a 8ª geração, ele contém o subtítulo “Pro Skater”, o mesmo dos quatro primeiros jogos e que são considerados os melhores pelos fãs .

Tony Hawk’s Pro Skater 5 vai permitir que os players escolham se querem passar os desafios do jogo sozinhos ou jogando online com outros players, e se querem jogar com os amigos de forma competitiva ou cooperativa. Além do próprio Tony Hawk vários outros skatistas estarão disponíveis para se jogar, como o filho do skatista, Riley Hawk.


Fonte: http://www.gamespot.com/articles/tony-hawk-s-pro-skater-5-officially-revealed-for-p/1100-6427104/

domingo, 3 de maio de 2015

Disney divulga informações sobre os novos brinquedos de Star Wars

Depois de quase quarenta anos e alguns bilhões, ninguém duvida que Star Wars é uma franquia de muito sucesso que gerou muitos produtos. Além dos filmes foram feitas coisas como livros, jogos, animações e é claro, brinquedos!  Em 2012 quando a Disney anunciou a compra da franquia não se sabia muito a respeito do futuro da marca com exceção dos filmes. Mas para a alegria dos fãs e colecionadores foi revelado ontem no dia 3 de Maio que os novos produtos de Star Wars estarão disponíveis para compra a partir do dia 4 de Setembro.

Assim como não se tem muitas informações sobre os filmes, não há muitos detalhes a respeito de quais serão esses produtos, e nem de quais serão os preços. Espera-se que grande parte deles sejam relacionados a nova trilogia, da qual o primeiro filme, Star Wars: The Force Awakens, está previsto para estrear no fim do ano, dia 16 de Dezembro.

Fãs e colecionadores....aguardem!



Fonte: http://www.theverge.com/2015/5/3/8539903/star-wars-force-awakens-toys-release-date

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Black Mesa deve lançar logo!

O site do game Black Mesa, o remake de Half Life 1, lançado de forma incompleta em Setembro de 2012, foi atualizado novamente depois 3 anos com pouquíssimas novidades. Agora ao invés da mensagem de voz misteriosa que aparecia no site desde Janeiro, aparece um contador regressivo com minutos, horas e dias, que terminará às 10:47 do próximo dia 5 de Maio. O problema é que não se sabe a que região este horário pertence, por isso não é possível dizer a que horas no horário do Brasil que o contador chegará a zero.  

Inicialmente chamado de Black Mesa Source, o game consiste em uma remasterizarão do primeiro game da série Half Life feita na engine Source. Além de melhorias gráficas o jogo possui novas músicas, diálogos e voice acting.

O projeto surgiu com o objetivo de fazer uma melhor remasterizarão do game de 1998, pois já existe uma versão remasterizada do game, que foi lançada pela própria Valve em 2004. Esta versão foi criticada por não ser tão bem acabada como Half Life 2 graficamente, que lançou 5 meses depois, e por possuir mais bugs que o jogo original.

Half Life 1 conta a história do cientista Gordon Freeman, que após um experimento mal sucedido, abre vários portais entre a Terra e o planeta alienígena Xen, causando uma invasão de criaturas bizarras vindas desse planeta. Gordon tenta então acabar com a invasão praticamente sozinho. 
Espera-se que quando a contagem regressiva acabar, os desenvolvedores divulguem algo substancial a respeito do game, como uma nova gameplay ou a data de lançamento do jogo, que deve sair na Steam.




Fonte: http://www.blackmesasource.com/